sexta-feira, 28 de maio de 2010

Filme: "Escritores da Liberdade



Escritores da Liberdade

O filme começa relacionando as diferentes etnias que ocupavam a cidade de Los Angeles. As pessoas lutavam por seus direitos civis mas as diferenças raciais causavam atritos, as chamadas guerras entre gangues.
Em determinada situação vemos a dificuldade de adaptação de uma jovem professora (Sra. Gruwell) numa escola onde os alunos tem dificuldade de relacionamento entre si e com os professores.
A escola mostra diferentes tribos que não se respeitam, cada uma dessas tribos tem seus conceitos e ideologias e as defendem muitas vezes com violência. Até que um dia acontece uma briga generalizada entre várias tribos aparentemente sem motivo algum mas o que é percebido é que as tribos não se respeitam.
O pai da jovem professora questiona o trabalho da filha junto aos chamados “delinquentes”/alunos, e acredita que tamanho desgaste não vale à pena, no princípio seu marido apoia e confia na jovem professora mas continua numa zona de conforme pois não tem interesse em voltar a estudar.
A todo momento vemos a discriminação entre as raças, os alunos de diferentes tribos não ficam sem causar confusões e brigas, até que um garoto asiático acaba morrendo.
Aa professora tenta, por diversas vezes, promover a cultura com seus argumentos. Alguns alunos questionam uma provável soberania ariana/branca e começam a debater suas crenças e raízes para a professora. Neste momento começa-se a discutir as relações humanas.
A própria diretora da escola não acredita em seus alunos, espera apenas que tenham disciplina, mas não acredita na educação ou como fazer para educá-los.
A professora Gruwell quer estabelecer uma forma de ensino diferenciada mas não vê apoio na direção ou até mesmo de outros professores, ela quer quebrar velhos paradigmas.
Alguns alunos começam a pelo menos aceitar algumas propostas estipuladas pela professora. Quando a professora sugere que os alunos escrevam diários, qual não foi sua surpresa, quando muitos, se não todos os diários, estavam preenchidos para que ela pudesse ler. Todas as histórias foram relatadas, todas as histórias falavam de tragédias e assassinatos que ocorreram na vida de cada um daqueles alunos.
A professora não tem recursos da escola nem apoio, a professora começa a levantar recursos próprios para compra de livros novos. Ela não quer seguir o sistema e considera-o falho, quer transgredi-lo. Sugere para uma autoridade do Conselho que quer levar seus alunos para fora da escola, levá-los para novas vivências. Ela consegue a permissão do Conselho.
Ela consegue levá-los para um museu que retrata o Holocausto, muitos alunos se surpreendem com esta vivência, começam a perceber suas experiências de outra forma, com outros olhos. A professora consegue trazer pessoas que viveram o Holocausto para replicar suas vivências, muitas sensações foram sentidas pelos alunos, começam a dar credibilidade para a professora, começam a mudar suas atitudes para melhor, começam a passar por processo de educação. Os alunos começam a socializar-se, naturalmente.
Os alunos começam a transformar-se a partir de novas vivências, começam a mudar suas atitudes, começam a valorizar a vida, a amizade, a enxergar um futuro digno, rejeitando a maldade. Os alunos começam a questionar o sistema, a ter opinião formada.
A professora sofre com a desconfiança dos chefes da escola, do pai e até mesmo do marido neste momento. Não era uma situação fácil para a professora, tinha que ter flexibilidade e criatividade para converter/melhorar/administrar tal situação.
Os alunos começam a evoluir de tal maneira que criam até um projeto para conhecer a escritora do Livro “O Diário de Anne Frank”. Começam a promover shows para angariar fundos. Neste momento há uma completa mudança de perspectivas, de atitude.
Conseguiram trazer a escritora. Sucesso para aqueles alunos. Conseguiram entender com aquela vivência muitos mais sobre os seres humanos, sobre relacionamentos, sobre perspectivas, boas perspectivas.
A professoras Gruwell começa a sofrer na vida conjugal porque seu marido não concorda com a dedicação da esposa para com os alunos, ele sente orgulho do trabalho dela, mas não consegue conviver com as ausências da esposa.
A professora sente falta de um aluno durante uma aula onde os demais alunos exigem continuar tendo aulas com a professora Gruwell e sugerem lutar pelos seus interesses junto ao Conselho da escola. No mesmo momento em que o pai da professora começa a acreditar no trabalho da filha.
Neste momento o assunto é levado ao Conselho que decidiu por não aceitar que a turma continuasse com a professora, neste momento a professora explica aos alunos que eles precisam seguir em frente, dar o próximo passo.
A professora consegue apoio externo de um escritor para um novo projeto, utilizar todos os diários para criação de um livro, como “O Diário de Anne Frank”.
Após este projeto ter sucesso o Conselho concede que os alunos continuem com a professora Gruwell para os próximos anos de estudos.


quinta-feira, 27 de maio de 2010

DANÇA

A dança é uma forma de expressão cultural/regional. ´Não necessariamente existe um mesmo movimento para excutar a dança (devemos quebrar paradigmas para executar a dança, novas formas de expressão), existem novas maneiras de expressão dependendo da variação de música, ritmo, coreografia. É possível utilizar a dança até mesmo sem a música, através de vibrações e até mesmo sem vibrações.

A dança exige adaptação de espaço para sua execução. Através da dança também é possível exercitar o corpo.

Fatores psicológicos podem influenciar as reações do corpo, a própria falta de ritual para a execução da dança pode gerar influência negativa.

“Minha experiência com a dança fez-me perceber que tradicionalmente dançarinos, coreógrafos e diretores tem dificuldade em manter uma distância em relação a seus corpos físicos: fomos ensinados a estar sempre, de uma maneira ou de outra, atrelados, conectados e inseparáveis deles. Muitas vezes, a demasiada importância que se dá ao corpo físico na dança faz com que se desconsidere o processo intelectual para o seu aprendizado”. (Marques, pág. 108)

“Existe, nesta linha de pensamento, uma relação quase que a priori entre o corpo, a dança e a criança, também considerada esponânea, pura e livre em sua ‘essência’. Os desdobramentos pedagógicos desta concepção de corpo e dança fundaram, em um período posterior à morte de Duncan, a ‘dança criativa’, a ‘dança educativa’, no Brasil, a ‘expressão corporal’, entre muitas outras nomenclaturas. Essas propostas educacionais baseavam-se na crença de que a educação não poderia ‘invadir’ a criança e sim deveria possibilitar o desenvolvimento ‘natural’ do ‘artista que esta dentro de cada um’ (Soucy, 1991). Em outras palavras, o processo educativo não poderia ‘destruir’ a nossa criança ‘interior’. O processo, assim, torna-se bem mais importante que o produto”. (Marques, pág. 113)

“Mesmo assim, penso que nossos processos educacionais devem trabalhar mais enfaticamente as redes de relações que incluem a interseção das realidades vividas, percebidas e imaginadas pelos alunos e suas conexões com o corpo na dança (Marques, 1999). Somente assim teremos condições de traçar uma rede de relações que pertence ao tempo real de nossos alunos: a sociedade contemporânea/pós-moderna”. (Marques, pág. 121).

Marques, Isabel Azevedo. DANÇANDO NA ESCOLA. CORTEZ Editora. São Paulo. 2003. 206 págs.


“Por que ensinar dança na escola?”

“Passeando por esta primeira questão, foi possível destacar nos discursos dos alunos formados na Dança, Educação Artística e Educação Física diferentes sentidos e motivos que justificam a importância e a viabilização do ensino de Dança na escola, apontando as seguintes categorias:

1. Propiciar o autoconhecimento;
2. Estimular vivências da corporeidade na escola;
3. Proporcionar as educandos relacionamentos estéticos com as demais pessoas e com o mundo;
4. Incentivar a expressividade dos indivíduos;
5. Possibilitar a comunicação não verbal e os diálogos corporais na escola;
6. Sensibilizar as pessoas, contribuindo para que elas tenham uma educação estética, promovendo relações mais equilibradas e harmoniosas diante do mundo, desenvolvendo a apreciação a fruição da dança.”

BARRETO, Débora. DANÇA...: ENSINO, SENTIDO E POSSIBILIDADES NA ESCOLA. Autores Associados. São Paulo. 2008. 3ª Edição. 178 págs.)


quinta-feira, 13 de maio de 2010

Vivência de Atletismo

Numa aula de vivência de Atletismo vimos:

A diferença entre um lançamento e um arremesso, a mecânica de cada movimento;
Caminhada, marcha atlética e trote;
Os fundamentos do Salto em altura e Salto em distância.

Para melhor explicar alguns fundamentos destas modalidades acompanharemos alguns vídeos.

Lembrando que algumas modalidades estudadas são individuais outras coletivas (por equipe)