quinta-feira, 27 de maio de 2010

DANÇA

A dança é uma forma de expressão cultural/regional. ´Não necessariamente existe um mesmo movimento para excutar a dança (devemos quebrar paradigmas para executar a dança, novas formas de expressão), existem novas maneiras de expressão dependendo da variação de música, ritmo, coreografia. É possível utilizar a dança até mesmo sem a música, através de vibrações e até mesmo sem vibrações.

A dança exige adaptação de espaço para sua execução. Através da dança também é possível exercitar o corpo.

Fatores psicológicos podem influenciar as reações do corpo, a própria falta de ritual para a execução da dança pode gerar influência negativa.

“Minha experiência com a dança fez-me perceber que tradicionalmente dançarinos, coreógrafos e diretores tem dificuldade em manter uma distância em relação a seus corpos físicos: fomos ensinados a estar sempre, de uma maneira ou de outra, atrelados, conectados e inseparáveis deles. Muitas vezes, a demasiada importância que se dá ao corpo físico na dança faz com que se desconsidere o processo intelectual para o seu aprendizado”. (Marques, pág. 108)

“Existe, nesta linha de pensamento, uma relação quase que a priori entre o corpo, a dança e a criança, também considerada esponânea, pura e livre em sua ‘essência’. Os desdobramentos pedagógicos desta concepção de corpo e dança fundaram, em um período posterior à morte de Duncan, a ‘dança criativa’, a ‘dança educativa’, no Brasil, a ‘expressão corporal’, entre muitas outras nomenclaturas. Essas propostas educacionais baseavam-se na crença de que a educação não poderia ‘invadir’ a criança e sim deveria possibilitar o desenvolvimento ‘natural’ do ‘artista que esta dentro de cada um’ (Soucy, 1991). Em outras palavras, o processo educativo não poderia ‘destruir’ a nossa criança ‘interior’. O processo, assim, torna-se bem mais importante que o produto”. (Marques, pág. 113)

“Mesmo assim, penso que nossos processos educacionais devem trabalhar mais enfaticamente as redes de relações que incluem a interseção das realidades vividas, percebidas e imaginadas pelos alunos e suas conexões com o corpo na dança (Marques, 1999). Somente assim teremos condições de traçar uma rede de relações que pertence ao tempo real de nossos alunos: a sociedade contemporânea/pós-moderna”. (Marques, pág. 121).

Marques, Isabel Azevedo. DANÇANDO NA ESCOLA. CORTEZ Editora. São Paulo. 2003. 206 págs.


“Por que ensinar dança na escola?”

“Passeando por esta primeira questão, foi possível destacar nos discursos dos alunos formados na Dança, Educação Artística e Educação Física diferentes sentidos e motivos que justificam a importância e a viabilização do ensino de Dança na escola, apontando as seguintes categorias:

1. Propiciar o autoconhecimento;
2. Estimular vivências da corporeidade na escola;
3. Proporcionar as educandos relacionamentos estéticos com as demais pessoas e com o mundo;
4. Incentivar a expressividade dos indivíduos;
5. Possibilitar a comunicação não verbal e os diálogos corporais na escola;
6. Sensibilizar as pessoas, contribuindo para que elas tenham uma educação estética, promovendo relações mais equilibradas e harmoniosas diante do mundo, desenvolvendo a apreciação a fruição da dança.”

BARRETO, Débora. DANÇA...: ENSINO, SENTIDO E POSSIBILIDADES NA ESCOLA. Autores Associados. São Paulo. 2008. 3ª Edição. 178 págs.)


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