segunda-feira, 26 de abril de 2010

Jogos Cooperativos



Jogos Cooperativos são jogos onde a competição entre os participantes é descartada. Nesta modalidade de jogos o importante é a cooperação, ou seja, não se joga contra o outro e sim com o outro estimulando a comunicação e a criatividade para superar os desafios propostos.

As atividades que privilegiam os aspectos cooperativos são importantes por que contribuem para o desenvolvimento do ser humano, pois trabalham respeito, fraternidade e solidariedade de forma lúdica e altamente compensatória, levando a perceber a interdependência entre todas as pessoas.

Nos jogos cooperativos ninguém perde ninguém fica isolado ou sente-se rejeitado porque falhou. Quando há cooperação todos ganham, não há desclassificação.

É interessante nos jogos cooperativos aproveitarmos para mudar as regras e tornar o jogo mais dinâmico e menos repetitivo. Esta ação ajuda a manter o grupo interessado no jogo.

Passei por uma vivência sobre jogos cooperativos onde pude praticar alguns destes jogos e assimilar algumas ações para a melhor prática de alguns destes jogos.

De acordo com Fábio Brotto: "Podemos vivenciar os Jogos Cooperativos como uma prática re-educativa, capaz de transformar nosso Condicionamento Competitivo em Alternativas Cooperativas para realizar desafios, solucionar problemas e harmonizar os conflitos”. Fábio Brotto afirma: “Se o importante é competir, o fundamental é cooperar”.

Para o Prof. João Batista Freire "Um dos fundamentos mais importantes do jogo de equipe é o passe, que necessita de extrema Cooperação. O time que tem mais Cooperação é o que superará o desempenho do adversário. O maior desafio de treinadores de times coletivos é ensinar a passar. Por isso em todo jogo competitivo vamos encontrar Cooperação. É mais fácil encontrar Cooperação em jogos competitivos do que a competição em Jogos Cooperativos”.

Segundo Terry Orlick, professora da Universidade de Ottawa no Canadá, "a diferença principal entre Jogos Cooperativos e competitivos é que nos Jogos cooperativos todo mundo coopera e todos ganham, pois tais jogos eliminam o medo e o sentimento de fracasso. Eles também reforçam a confiança em si mesmo, como uma pessoa digna e de valor".

Alguns jogos cooperativos:

AMIGOS DE JÓ - Edição 1 de Agosto de 2001 da Revista Jogos Cooperativos, pág. 12
criado por Patrícia Maria Pedotee Kátia M. Alves Barata (para o I Festival de Jogos Cooperativos - 1999)

Objetivo do Jogo:

Cantando a música "Amigos de Jó", todo o grupo tem que deslocar-se na cadência e realizar os movimentos propostos formando uma espécie de balé brincalhão.

Propósito:
O propósito é fazer do jogo-dança um momento de união do grupo e proporcionar um espaço de adequação do ritmo grupal. Podem ser trabalhados Valores Humanos como:
Alegria e Entusiasmo pela brincadeira do grupo (diversão entre erros e acertos);
Harmonia na busca do ritmo grupal;
Parceria e Respeito para caminhar juntocom o outro.

Recursos:
espaço físico mínimo de 35 m2
círculos no chão (bambolês, círculos desenhados de giz ou barbantes) em número igual ao de participantes dispostos em um grande círculo.

Número de Participantes:
Pode ser jogado com um mínimo de 16 pessoas até quantos o espaço permitir.

Duração:
Grupos pequenos jogam em cerca de 15 minutos; grupos maiores precisam de mais tempo para administrar a adequação rítmica.

Descrição:
Cada participante ocupa um bambolê ou círculo desenhado no chão.

A música tradicional dos "Escravos de Jó" é cantada com algumas modificações:

"aMigos de Jó joGavam caxanGá. Tira, Põe,Deixa Ficar, fesTeiros com fesTeirosfazem Zigue, Zigue, Zá (2x)"

O grupo vai fazendo uma coreografia ao mesmo tempo em que canta a música. A cadência das passadas é marcada pelas letras maiúsculas na música.
"aMigos de Jó joGavam caxanGá." : são 4 passos simples em que cada um vai pulando nos círculos que estão à sua frente.
"Tira": pula-se para o lado de fora do círculo
" Põe": volta-se para o círculo
"Deixa Ficar": permanece no círculo, agitando os braços erguidos "fesTeiros com fesTeiros": 2 passos para frente nos círculos "fazem Zigue, Zigue, Zá" : começando com o primeiro passo à frente, o segundo voltando e o terceiro novamente para frente.

Quando o grupo já estiver sincronizando o seu ritmo, o(a) focalizador(a) pode propor que os participantes joguem em pares. Neste caso, o número de círculos no chão deve ser igual à metade do número de participantes, as pessoas ocupam um círculo e ficam uma ao lado da outra com uma das mãos dadas. Além disso, quando o grupo cantar "Tira..." o par pula para fora do círculo, um para cada lado e sem soltar as mãos.

E por que não propor que se jogue em trios e quartetos??

Dicas:
Este jogo-dança é uma gostosa brincadeira que exige uma certa concentração do grupo para perceber qual é o ritmo a ser adotado. É prudente começar mais devagar e se o grupo for respondendo bem ao desafio, sugerir o aumento da velocidade.

O respeito ao parceiro do lado e a atenção para não machucar os pés alheios são toques interessantes que a pessoa que focaliza o jogo pode dar.

Quando o grupo não está conseguindo estabelecer um ritmo grupal, o(a) focalizador(a) pode oferecer espaço para que as pessoas percebam onde está a dificuldade e proponham soluções. Da mesma forma, quando o desafio já tenha sido superado e o grupo queira continuar jogando, há espaço para criar novas formas de deslocamento e também há abertura para outras coreografias nesta ou em outras cantigas do domínio popular.

Vale dizer que o pessoal ri muito, que é um jogo legal para descontrair, para festinhas de criança e festonas de adultos, aulas na escola, treinamentos de gestão de pessoas buscando o ritmo de trabalho do grupo. O jogo pode acompanhar reflexão sobre temas de interesse específico ou simplesmente ser jogado pelo prazer de jogar-dançar.

TROCA DE PALAVRAS - Edição 2 de Setembro de 2001 da Revista Jogos Cooperativos, pág. 13
Re-creação a partir do Jogo Cooperativo de Tabuleiro Juntos (Together) de Jim Deacove – Family Pastimes/Projeto Cooperação
Objetivo do Jogo:
Encontrar soluções para os problemas recebidos pelos grupos.

Propósito:
Pensar, juntos, sobre a importância de soluções viáveis para as questões ambientais e sociais, trabalhar os Valores Humanos e a cooperação intra e inter-grupal. Alguns Valores Humanos trabalhados:
Respeito para com a opinião do outro;
Comunicação para a resolução dos conflitos;
Flexibilidade e abertura para ouvir o outro e entendê-lo;
Não violência para que os conflitos possam ser resolvidos de maneira pacífica;
Ética para encontrar a solução melhor para o grupo e não só para si.

Recursos:
Tiras de papel e Canetas

Número de Participantes:
O jogo pode ser compartilhado em duplas, trios, quartetos ou quintetos. Não há um número mínimo de grupos, podendo ser re-creado conforme a necessidade.

Duração:
O jogo pode ter vinte minutos para a etapa dentro dos grupos e mais vinte para os relatos. Mas pode ser modificado de acordo com o interesse dos participantes.

Descrição:
As tiras de papel são previamente preparadas com palavras-solução de questão ambiental, por exemplo. Outras tiras com palavras-problema – poluição, desmatamento, miséria, entre outras. Os participantes são divididos em grupos e recebem as palavras problema. São distribuídas até que todas acabem. Em seguida os grupos recebem as palavras-solução, da mesma maneira. O objetivo é que cada grupo disponha as palavras problema em ordem de prioridade a serem solucionadas. Usarão, então, depois as palavras-solução. Em seguida o grupo escolherá um relator que comentará a experiência. Há possibilidade dos grupos trocarem palavras-solução para melhor adequação e resolução do problema.

Dicas: Este é um jogo de re-flexão que pode ter inúmeras variantes de acordo com o grupo. Para grupos em que haja conflitos, por exemplo, o facilitador pode dispor das palavras-problema de maneira que possam proporcionar a discussão destes conflitos e suas causas.

Outra possibilidade, em se tratando de um Jogo Cooperativo, é a troca de palavras ou mesmo de participantes que funcionarão como conciliadores, podendo experimentar uma outra situação. O importante é o exercício da discussão, da re-flexão e da co-operação para a solução de conflitos.


Exemplos de jogo cooperativo:

sexta-feira, 23 de abril de 2010

Relação entre a Exposição: "Museu é o Mundo" de Helio Oiticica e assuntos estudados na aula de Educação Física











A exposição “Museu é o Mundo” de Hélio Oiticica nos oferece uma forma diferenciada de entender as coisas. Através de suas obras podemos definir alguns entendimentos relacionados aos temas e assuntos abordados em sala de aula como: liberdade de expressão, criatividade, diferentes perspectivas e visões, variações de espaço, variações de cor, textura, luminosidade, muitas formas de expressão e movimento, dança entre outras.

A exposição trazia suas obras dispostas aparentemente pelas fases da vida do autor. As primeiras obras situadas no andar superior revelava o início de seus trabalhos, num de seus textos Oiticica coloca: “Não é um desenho a guache, essa definição não significa nada”... “Metaesquema significa que pelo fato de não usar cor, pouca cor ou papelão continua a ser pintura, porque espaço é pintura...”, essa passagem nos leva a refletir sobre as diferentes formas com que podemos utilizar o espaço e as diferentes formas de espaço para se trabalhar. Em Johan Huizinga vemos que o lúdico pode ser visto e transformado em diferentes situações e espaços. Da mesma forma que vemos no quadro “Jogos Infantis” de Peter Brueghel onde inúmeras variações de espaço eram utilizadas p/ o desenvolvimento de brincadeiras lúdicas.

Numa outra obra situada bem à entrada da exposição vemos cordas azuis (como fosse uma cortina) que, ao atravessá-la, lembrava atividades aquáticas como se estivéssemos numa piscina.

Ainda no primeiro espaço da exposição uma obra de madeira que tinha várias formas geométricas, suspensa por cordas e utilizava um espelho no chão refletindo suas cores, formas, luminosidade e movimento lembrava as quebras de paradigma, a transgressão do sistema, as diferentes formas de entender os processos de ensino e governo, as diferentes formas que podemos utilizar a educação no processo de aprendizagem (estas definições são vistas em textos de João Paulo Subirá Medina, vistas também em Le Boulch com o tema psicomotricidade que fala do processo de ensino-aprendizagem que ajudam no desenvolvimento físico, mental, psicológico e cultural da criança, e o texto de Valter Bracht onde vemos, além de outros assuntos relevantes “... visar uma ação que permita que se estabeleça uma política educacional, e de que se concretize uma escola em nosso país, de acordo com as necessidades e interesses da classe trabalhadora. A atuação política do professor de Educação Física deve também alcançar a política partidária para que, enquanto cidadão comum, assuma o papel de sujeito político da sociedade.”

Já no segundo andar da exposição vemos claramente em uma das obras o espaço reduzido que representava uma casa muito pequena ou um barraco de favela que nos remete a refletir como determinadas pessoas, por que não alunos de educação física, moram em condições difíceis onde a participação do profissional de Educação Física deve também atuar junto ao processo de cidadania, ou inclusão social dessa pessoa/aluno, também vemos este tema citado no texto de Valter Bracht. Este assunto voltado para o desenvolvimento do cidadão e as relações humanas também foi notado nos assuntos refletidos no Core Curriculum de Culturas: “Determinismo Ambiental” que retrata também o estilo de vida em determinada região onde o autor Friedrich Ratzel determina que povos de ambientes quentes (abaixo da Linha do Equador) são menos aptos que povos de países frios (Europa). Em outra abordagem do Core Curriculum de Culturas vemos as tribos urbanas, a homofobia e o sexismo que diferenciam pessoas e as excluem da sociedade de alguma forma.

Ainda no segundo espaço vemos o Parangolé onde percebo um estilo de dança e movimento sem utilização de ritmo, essa quebra de paradigma vista em textos de João Paulo Subirá Medina volta a falar sobre as diferentes formas de atuar e transmitir mensagens através da dança.

sexta-feira, 16 de abril de 2010

AUTO-RETRATO

Meu nome é Emerson, casado há 8 anos.
Trabalho na área administrativa há 19 anos, há 12 anos numa empresa que processa transações de cartão de crédito. Sou formado em Administração e Marketing Bacharelado em pela Unicid – Universidade Cidade de São Paulo em 2005.
Cursei Inglês durante 2006 à 2008 mas não segui o curso, então conheço pouco do idioma. Por algum tempo em 2009 pensei em cursar uma Pós-Graduação na área administrativa mas não tive interesse. Como sempre gostei de esportes em geral, jogos, regras, competição, brincadeiras, jogos eletrônicos, percebi que não era tarde para começar um curso voltado para a educação, principalmente a Educação Física. Estou adorando o curso, me identifiquei bastante com os temas, minhas expectativas foram atendidas até o momento. Tenho certeza da minha escolha. Apesar de nunca ter exercido nenhuma atividade voltada para a Educação Física acredito que não é tarde para ingressar na área. Tenho muitas expectativas pro futuro, à princípio tenho interesse de formação junto à Educação, ou seja, Licenciatura, mas quero concluir o curso de bacharelado para obter maior conhecimento e aumentar o leque de atuação.
Este é meu auto-retrato voltado para meus anseios e aspirações quanto à minha formação profissional, abaixo deixo algumas mensagens que acredito estar presente neste momento da minha vida e até como auto-ajuda.

“O homem não é nada além daquilo que a educação faz dele”.
Immanuel Kant, filósofo alemão. Fundador da filosofia crítica.

“O que é ensinado em escolas e universidades não representa educação, mas são meios para obtê-la”.
Ralph Waldo Emerson (25 de maio de 1803, Boston, Massachusetts, EUA - 27 de abril de 1882, Concord, Massachusettes) foi um famoso escritor, filósofo e poeta dos Estados Unidos da América

quinta-feira, 15 de abril de 2010

TAEKWON-DO


Traduzindo literalmente do coreano, Taekwon-do significa:

TAE: Saltar, voar, chutar ou quebrar com o pé.
KWON: Socar ou destruir com os punhos.
DO: Arte, caminho, método (segundo a filosofia oriental, "o caminho construído pelos santos e sábios") Conceitualmente, Taekwon-do é a técnica de combate sem armas, para defesa pessoal, envolvendo a habilidade do emprego de pés, mãos e punhos.

Taekwon-do é:

-Espírito de aperfeiçoamento-Defesa pessoal-Destreza física-Arte

Não impondo barreiras de idade ou sexo para a sua prática, o Taekwon-do oferece uma série de benefícios à saúde mental e física, uma vez que atua como um todo nos sistemas cárdio-pulmonar e locomotor do indivíduo, desenvolvendo coordenação, equilíbrio, força muscular, etc. A repetição dos movimentos desenvolve a paciência, e o poder que o aluno adquire lhe dá autoconfiança.

A luta ensina humildade, coragem, estado de alerta e autocontrole. Os exercícios fundamentais proporcionam precisão e conhecimento do método, princípio e propósito.

O Taekwon-Do contribui no processo de amadurecimento do praticante estimulando a sensibilidade e percepção.

Através do convívio com pessoas sadias, o Taekwon-do pretende colaborar no processo de formação do indivíduo para sua participação ativa na sociedade.

Origem e história do TAEKWON-DO Apesar de recentemente introduzido no Ocidente, o Taekwon-do (pronuncia-se têcuondô) possui raízes muito antigas, embora tenha sido institucionalizado com este nome apenas no ano de 1955.

Em 670 d.c. a Coréia era dividida em três reinos: Kogoryo, Baek Je e Silla, este o menor deles, que era constantemente invadido e saqueado pelos seus dois vizinhos.

Para defender Silla, foi criado um grupo de guerreiros, formado por jovens oficiais militares e aristocratas, que além de treinados em diversas formas de luta e manejo de armas (lança, arco e flecha, bastão,...) tinham severa disciplina física e mental. Este grupo transformou-se em um temido e respeitado corpo de guerreiros de elite chamado HWA-RANG (semelhante aos samurais do Japão).

O Hwa-Rang tinha o seguinte código de honra:1- Ser leal ao rei.2- Ser obediente aos pais.3- Honrar os amigos.4- Nunca se retirar de uma batalha.5- Matar com justiça.

Evidências históricas comprovam que essas lutas se assemelhavam ao Taek Kyon, que foi o aprimoramento de várias lutas, dentre elas o Soo Bak Gi.

Com certeza essa é a origem do desenvolvimento das artes marciais na Coréia, porém com o passar do tempo, as dinastias que se seguiram passaram a adotar uma postura antimilitar, o que veio a marcar o início de um período de cultura civil que quase culminou com o fim das artes marciais da Península Coreana.

No ano de 1909 o quadro se agravou mais ainda com a ocupação japonesa que proibia a prática do Taek Kyon e outras artes marciais coreanas, que passaram a ser praticadas secretamente.
Após a libertação da Coréia em 1945, (rendição do Japão na Segunda Guerra Mundial) com a formação da nova República Coreana e a reorganização de suas Forças Armadas (1946), um jovem segundo-tenente chamado CHOI GONG HI, recentemente solto de um campo de prisão japonês, começou a ensinar artes marciais para alguns de seus soldados.

Os anos de pesquisa e desenvolvimento do então General CHOI HONG HI, resultaram no estilo CHANG HUN (seu pseudônimo). Apesar de baseado principalmente nas técnicas de SOO BAK GI, TAEK KYON E KARATÊ, muitas técnicas foram adicionadas e aperfeiçoadas.

Em 1955 (durante a Guerra da Coréia), uma junta de instrutores e historiadores e outras personalidades proeminentes liderados pelo General CHOI, escolheu como TAEKWON-DO (TAE: ação dos pés; KWON: ação das mãos e punhos; DO: caminho-filosoficamente) o nome da nova arte marcial coreana, por significar adequadamente o que representa e também por lembrar o antigo TAEK KYON, reanimando, assim, o senso de patriotismo coreano.

A combinação das técnicas tradicionais e novas modificações resultaram em uma forma
de autodefesa e condicionamento físico-mental incomparável no mundo moderno.

Finalmente, em 22 de março de 1966 foi fundada a International Taekwon-do Federation (I.T.F.), formada inicialmente com a associação de nove países:Vietnã, Malásia, Singapura, Alemanha Ocidental, Estados Unidos, Turquia, Egito, Itália e Coréia do Sul e com sede na Coréia. A partir daí, seu presidente, o próprio General CHOI HONG HI, começa a organizar e formar turmas de instrutores internacionais espelhando-os pelo mundo com o intuito de divulgar o TAEKWON-DO.

Como uma organização Internacional de esporte puramente amador, a I.T.F tem por objetivo contribuir para a paz e justiça no mundo.

Vendo que era impossível desenvolver o nobre ideal do Taekwon-do sob o regime de então da Coréia do Sul, que tentava reduzir o Taekwon-do a instrumento político, o General CHOI HONG HI mudou a sede da I.T.F de Seul para Toronto (Canadá) em 1972, e novamente a mudou, em 1985, para Viena (Áustria), a fim de ter um centro de atividades mais proveitoso.

O General CHOI HONG HI foi o responsável pela unificação técnica dos estilos de "Karate Coreano" (Song Moo Kwan, Chung Do Kwan, Moo Do Kwanm Ji Do Kwan...), Karatê Japonês, Taek Kyon e Soo Bak Gi, criando o Taekwon-do, além de elaborar os vinte e quatro tuls e ser o mentor intelectual da parte filosófica.

Regras e Conceitos

O Juramento do Taekwondo:

juro honrar as regras do taekwondo obedecer meus tutores e superiores nunca fazer mal uso do taekwondo construir um mundo mais pacifico ser campeão da liberdade e da justiça.

Também faz parte da vida do praticante, não só na academia como também na vida pessoal seguir os princípios do Taekwondo:


  1. Cortesia

  2. Integridade

  3. Perseverança

  4. Auto controle

  5. Espírito Indomável


Referencias Bibliográficas:



Yeo Jin Klim - Arte Marcial Coreana Tae kwon de 1995


Valter Bracht

FAIR PLAY


O início da Era Moderna das Olimpíadas foi regida pela vontade do Barão Pierre de Cobertin de instituir a Paz e o Fair Play nos jogos.

Com o passar do tempo os jogos olímpicos e os esportes na sua totalidade começaram a sofrer influência do capitalismo com intenção dessa máquina "esporte" ter um grande potencial de gerar dinheiro para investidores, clubes, nações, etc.

Com a chegada da competição voltada pro lado do lucro o Fair Play (que é considerado uma atitude digna de valor e moral) começa a ser deixado de lado muitas vezes, exemplo este o caso do jogador Tierry Henry da França durante a participação de sua seleção nas seletivas para a Copa do Mundo da África do Sul onde, num lance irregular que o jogador carregou a bola com a mão, gerou o gol que classificou a França. Interesses políticos? Interesses de patrocinadores? Interesses pessoais? Podemos refletir muito sobre estes interesses.

Um exemplo de fair play que ficou gravado na memória de quem viu e que está guardado nos arquivos de pesquisa para este tema pode ser lembrado num acidente ocorrido em 1992 onde o piloto frances Eric Comas sofreu um grave acidente após uma curva, Ayrton Senna quando percebeu o risco de morte do piloto adversário passa pelo acidente, para o carro ao lado da pista e desce para salvar a vida de Eric. Neste momento, Ayrton Senna ignora todo o resultado da prova, da competição, de patrocinadores, de interesses alheios para pregar a vida de um companheiro de profissão.

Em resumo, o fair play é baseado no calor da amizade, no respeito pelo outro e no espírito esportivo.

terça-feira, 6 de abril de 2010

O que é Ciência?

É o esforço para descobrir e aumentar o conhecimento humano de como a realidade funciona através da investigação racional ou estudo da natureza direcionando a descoberta da verdade, verdade esta que pode ser modificada através da Concepção Construtivista (Jeam Piaget). Durante muito tempo a Ciência foi vista de uma forma concreta e ordenada (Isaac Newton), mas através da concepção construtivista a Ciência se apresenta também na forma desordenada, baseada na Teoria do Caos de Albert Einstein.

São três as concepções de Ciência:

Concepção racionalista: estende-se dos gregos até o século XVII. Modelo de objetividade na matemática, procura provar a verdade de seus anunciados e resultados sem deixar dúvidas possíveis, também conhecida como hipotético-dedutiva, pois definia o objeto e suas leis e deduzia propriedades, efeitos posteriores e previsões. (René Descartes)

Concepção empirista: vai da medicina grega e Aristóteles (Filósofo) até o final do século XIX e afirma que a ciência é uma interpretação dos fatos baseada em observações e experimentos que permitam estabelecer deduções e quando completadas oferecem definições do objeto, suas propriedades e leis de funcionamento, também conhecida como hipotético-indutiva, pois apresenta suposições sobre o objeto, realizava observações e experimentos e chegava a conclusão dos fatos, leis e propriedades. (John LocKe; Francis Bacon)

Concepção construtivista: considera a ciência como uma construção de modelos explicativos para a realidade e não uma representação desta própria realidade. Nesta definição o cientista combina a dedução, a indução e mais a ideia de conhecimento aproximativo e corrigível, desta forma, procura apresentar uma verdade aproximada que pode ser corrigida e modificada. (Jeam Piaget)

Método Científico:
É um conjunto de regras para desenvolver uma experiência a fim de produzir novo conhecimento, bem como corrigir e integrar conhecimentos pré-existentes.

Atitude Científica:
De acordo com Marilena Chauí o que distingue a atitude científica da atitude costumeira ou senso comum é que a atitude científica desconfia da veracidade de nossas certezas, da falta de curiosidade, ou seja, onde vemos coisas, fatos e acontecimentos a atitude científica vê problemas, obstáculos e novas oportunidades de conhecimento.

Especismo, até que ponto temos este direito?


Até que ponto temos o direito de sermos a classe dominante do planeta?

O especismo é a relação entre as espécies humanas, animais, vegetais e porquê não, minerais.
Devemos evitar as desigualdades para com os demais seres vivos que dividem o espaço em nosso planeta. Estamos conectados com outros seres, ou seja, toda alteração feita na forma de vida animal ou vegetal de certa forma afetará o ecosistema. (Alguns filmes são exemplo para esta reflexão como “Avatar” e “Efeito Borboleta” (mostra como determinadas escolhas podem mudar nosso futuro. Também baseado na teoria do caos.)).


As formas com que o ser humano trata os animais muitas vezes supera a ignorância. Para algumas culturas os maltratos em alguns animais são sinônimo de diversão, para outras, não. E qual a razão então, para maltratar animais como os touros nos eventos de touradas? Será o mesmo maltrato que empresas produtoras de alimentos a base de carne bovina, suina ou peixes utilizam com seus animais? Os animais são seres sencientes, ou seja, eles têm capacidade emocional para sentir dor, medo, prazer, alegria e estresse, além de terem memória e, até mesmo, saudades.

O resultado do plantio de sementes transgênicas é um fruto estéril, ou seja, quando usamos sementes transgênicas para plantar, estas mesmas, quando germinadas e desenvolvidas, não mais servirão para novo plantio, isto afeta diretamente na forma natural da proliferação da espécie. Ex. dessa manifestação podemos utilizar o milho ou verduras como a alface que se proliferam através da ação do vento.

Devemos refletir sobre estas questões. São nossas ações hoje que trarão algum resultado para o futuro de nossa próxima geração.
Dica de vídeo para enriquecer o tema disponível.