quarta-feira, 9 de junho de 2010

LAZER

A opção do Lazer é subjetivo, de acordo com o interesse, cultura e sociedade.

Muitos utilizam o lazer das formas mais variadas possíveis, jogando, brincando, conversando e porque não trabalhando.

Lazer é um conjunto de ocupações às quais o indivíduo pode entregar-se de livre vontade, seja para repousar, seja para divertir-se, recrear-se e entreter-se, ou ainda, para desenvolver sua informação ou formação desinteressada, sua participação social voluntária ou sua livre capacidade criadora após livrar-se ou desembaraçar-se das obrigações profissionais, familiares e sociais." (Dumazedier, 1976, apud Oleias)

Pensar o lazer apenas em relação com a atitude que o indivíduo tem com a atividade dificultaria também a sua compreensão. Se, desta forma, o tempo não fosse considerada, toda e qualquer atividade inclusive o trabalho, poderia ser compreendido como lazer desde que fosse prazeroso para o indivíduo. Pensando assim correr-se ia o risco de ingressar num excessivo relativismo ou num exagerado subjetivismo, já que, em ambas as situações – dependendo do contexto cultural e do interesse individual -, todo tipo de atividade poderia ser considerada lazer, assim como nada poderia ser identificada como lazer. Stigger, Marco Paulo. Esporte, lazer e estilos de vida: um estudo etnográfico. Editora Autores Associados, Campinas, 2002 pág 235

Para a prática do lazer o indivíduo necessita, é claro, de tempo e espaço disponíveis.

Apesar da polêmica sobre o conceito, a tendência que se verifica entre os estudiosos do lazer e no sentido de considerá-lo tendo em vista os dois aspectos - tempo e atitude. Portanto, como uma atividade de escolha individual praticada no tempo disponível e que proporcione determinados efeitos, como o descanso físico ou mental, o divertimento e o desenvolvimento da personalidade e da sociabilidade. Marcellino, Nelson Carvalho. Lazer e educação. Editora Papirus, Campinas, 2003, pág. 31

Prática do Skate como lazer e também como forma de aprendizagem nas escolas

Uma prática esportiva não menos prazerosa e intitulada por muitos como forma de lazer é a prática do skate. Vale lembrar a importância que este esporte tem no conceito de aprendizagem, alguns autores enfatizam que é possível sim aproveitar esta prática para o aprendizado em escolas.

Se antes o skate era considerado, como apontaram os próprios skatistas, uma atividade marginalizada, associada à bandidagem e à vida na “rua”, hoje podemos constatá-lo como uma modalidade inserida no discurso pela qualidade de vida da população. Uvinha, Ricardo Ricci, pág. 95

O estudo contribui, desse modo, para a minha formação como professor de Educação Física, permitindo-me descobrir novas possibilidades dentro da minha área de atuação. Trabalhei com a Educação Física para adolescentes em escolas, academias e clubespor mais de oito anos, hoje posso perceber ser fundamental considerarmos a ‘cultura corporal’ do aluno jovem – o que ele traz de experiência das ruas, do quintal da sua casa, das pistas de skate – para elaborarmos um trabalho educativo e motivante para esse público-alvo. Uvinha, Ricardo Ricci, pág. 95

Uvinha, Ricardo Ricci. Juventude, Lazer e Esportes Radicais. Editora Manole. São Paulo. 2001, pág. 95


Nenhum comentário:

Postar um comentário